Espécies ameaçadas de extinção como a ariranha e o boto-do-Araguaia

Em 2010, o Instituto Araguaia iniciou o primeiro estudo de longo prazo com ariranhas no Cantão. Desde então, monitoram lagos marginais e canais de rios nas florestas virgens da região. Ao longo de dez anos, são realizados censos das ariranhas na área, garantindo a continuidade do conjunto de dados. As observações da espécie permitiram a identificação de todos os grupos e indivíduos residentes de ariranhas, bem como seus locais preferidos de refúgio, alimentação e reprodução durante a estação seca. Como resultado, o Instituto Araguaia publicou dois artigos científicos nas revistas IUCN Otter Specialist Group e Latin American Journal of Aquatic Mammals.
Desde que o boto da Bacia do Rio Araguaia foi descrito como Inia araguaiaensis em 2015, o Instituto Araguaia tem monitorado a nova espécie nas águas do Cantão. O Instituto Araguaia foi pioneiro no uso de drone para observar os botos e documentaram comportamentos únicos, como rastejar de barriga em bancos de areia e forragear em águas rasas. Essa metodologia inovadora foi publicada na revista científica Ecosphere. E, desde então, o Instituto Araguaia mantém o compromisso de monitorar e divulgar a situação difícil do boto-do-Araguaia no Cantão e trabalhar com parceiros para garantir que a espécie sobreviva à mudança intensa e generalizada em seu habitat ancestral.
Outros Atrativos
- Mais de 40 espécies de mamíferos catalogados!
- Trilhas guiadas cruzando dois biomas e diferentes formações florestais!
- Mais de 400 espécies de aves catalogadas na região!
- Trilhas aquáticas adentrando os igapós, florestas alagadas típicas da Amazônia!
- O Cerrado brasileiro em toda sua exuberância e variedade de ambientes!